MEDIDOR DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
Projeto Interdisciplinar do 8º semestre do curso de Engenharia Elétrica da Universidade São Francisco


Por que no transformador distribuição é utilizada o kVA?

Diferenças e características de lâmpadas incandescentes, fluorescentes e de LED
Vamos estudar três tipos de lâmpadas. As incandescentes (convencionais), as fluorescentes e as de led. Existem tantas outras como as de vapor de mercúrio, vapor de sódio e halógenas (dicróicas e outras), mas não entraremos nesses detalhes, porque nos interessa as mais utilizadas em casa.
INCANDESCENTE
A lâmpada incandescente é aquela cujo filamento de platina foi inventado por Humphry Davy em 1802 e Thomas Edson, conhecido como o inventor, foi o primeiro a produzir lâmpadas comercializáveis em 1879. Faz tempo não é? A tecnologia demorou para evoluir neste quesito.
Acostumamo-nos com elas ao longo de tantos anos de uso e inclusive associamos a potência delas com a iluminação que elas fornecem, mas a potência é na verdade, o consumo de energia elétrica.
Lembram-se quando as pessoas citavam a luminosidade das lâmpadas como Velas e não Watts?
Por isto a associação, a luminosidade de uma lâmpada de 60 Watts era considerada como a de 60 velas iluminando ao mesmo tempo, mas não é verdade, é apenas um vício de linguagem criado em Portugal porque não existe o W na língua de Camões.Vale saber que unidade oficial de intensidade luminosa é a “candela”.
Se uma lâmpada de 60 Watts ficar ligada 10 horas por dia ao longo de 30 dias ela gastaria em torno de R$ 9,00 dependendo do preço de cada companhia elétrica. Neste exemplo R$ 0,50 por kWh. Explicamos esta conta: (60 x 10 x 30 / 1000) x 0,50 em um artigo anterior.
FLUORESCENTE
Neste tipo de lâmpada, a corrente elétrica que passa através do gás preso no tubo de vidro, emite grande quantidade de radiação ultravioleta que é convertida em luz visível pela camada de fósforo que reveste os tubos. Por isto a luz fluorescente parece mais branca que as incandescentes.
A partir do momento que a indústria começou a compactar este tipo de lâmpada, elas se tornaram populares e mais acessíveis ao público.
O grande benefício delas sobre as incandescentes é que a relação de luminosidade comparada com o consumo de energia elétrica é muito mais vantajoso. Maior luminosidade com menor gasto.
Uma lâmpada fluorescente compacta de 15 Watts ilumina igual a uma incandescente de 60 Watts.
Repetindo as contas com uma lâmpada que consome 15 Watts ligada 10 horas por dia ao longo de 30 dias, teríamos um gasto em torno de R$ 2,25 que significa um quarto do que a incandescente gasta.
Nossas contas mostram 75% de economia, mas existem fabricantes que prometem 80% de energia com 8.000 horas de vida útil. Boa economia.
LEDS
Os leds são semicondutores, diodos emissores de luz (Light Emitting Diode), portanto não nasceram com o objetivo de iluminar ambientes, mas atualmente estão com tudo.
Os Leds apresentam o menor consumo entre todos os tipos de lâmpadas. Nos modelos de alto brilho, o consumo de energia equivale a 10% de uma lâmpada convencional e uma vida útil de até 80.000 horas.
Uma lâmpada construída com leds de alta luminosidade consome em torno 8 W para atingir a luminosidade equivalente à uma lâmpada incandescente de 60 W.
Então projetando a mesma situação exemplificada anteriormente: 8 x 10 x 30, o gasto seria de R$ 1,20. Quase a metade da fluorescente, sem contar que pode durar 10 vezes mais.
Comparando com a incandescente, o led economiza quase 90% e dura imensamente mais e por isso são campeões de economia, a tendência é que as fábricas popularizem este tipo de lâmpada e tornem os preços mais acessíveis, pois por enquanto, é vantajoso investir em leds somente quando se projeta o consumo para 5 anos.
Disponível em: http://blogs.odiario.com
Os transformadores de distribuição utilizados nas concessionárias de distribuição de energia elétrica possuem sua capacidade de potencia apresentada em kVA (kiloVolt-Ampere). Isto se deve as cargas indutivas formadas pelas bobinas de fio de cobre “enroladas” no seu núcleo. A principal característica das cargas indutivas (bobinas) é que elas necessitam de um campo eletromagnético para funcionar. Por este motivo, elas consomem dois tipos de potência elétrica: Potência ativa (kW = kiloWatt) para realizar o trabalho de gerar calor, luz, movimento, etc e a Potência reativa (kVAr = kiloVolt-Ampere-reativo) serve para manter o campo eletromagnético na bobina, sendo que esta não produz trabalho útil, mas circula entre a rede elétrica e a bobina, exigindo do sistema de distribuição de energia elétrica uma corrente adicional.A potência ativa (kW) e a potência reativa (kVAr), juntas, formam a potência aparente (kVA). Quando a potência aparente é maior que a potência ativa, o sistema elétrico precisa fornecer, além da corrente útil (ativa), uma corrente reativa que não realiza trabalho, mais essencial para os funcionamentos das bobinas. É bom ressaltar, que existe tecnologia que diminui significativamente a circulação da corrente reativa, mais não a elimina.
Curiosidades:
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Na constituição física do transformador utilizam-se várias bobinas e algumas dessas são conhecidas como “panquecas”;
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As correntes reativas são as responsáveis pelos “arcos elétricos” nas manobras dos equipamentos do sistema elétricos;
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Dispoível em: http://profcide.blogspot.com.br
O Brasil vive um bom momento econômico atualmente. As indústrias produzem em ritmo acelerado, os empregos crescem e o consumo das famílias aumentou. Isso requer também um grande gasto de energia elétrica, que pode gerar um apagão. Com pequenas dicas de mudanças no dia a dia, podemos poupar eletricidade e ajudar o planeta.
Dentro de casa
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Troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Estas duram mais e utilizam menor quantidade de energia;
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Não deixe a luz acesa em cômodos desnecessariamente;
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Pinte as paredes internas e os tetos da casa com cores claras. Elas refletem e espalham a luz para todo o ambiente;
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Aproveite ao máximo a luz do dia deixando cortinas e portas abertas. Em caso de mesas de trabalho e de leitura, coloque-as próximas às janelas;
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Deixe os globos e lustres transparentes sempre limpos para aproveitar ao máximo a potência das lâmpadas;
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No caso dos aparelhos de ar-condicionado, mantenha os filtros sempre bem higienizados;
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Use o termostato do ar-condicionado para regular a temperatura e evitar a sobrecarga do aparelho
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Máquina de lavar roupa e ferro de passar consomem bastante energia. Portanto, tente usá-los quando houver bastante roupa acumulada para realizar o trabalho de uma única vez;
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Em dias secos, ao invés de usar umidificadores eletrônicos, coloque um pano úmido pendurado no recinto e uma bacia com água;
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Evite deixar aparelhos eletrônicos em stand-by. Apesar de desligados, esse modo pode representar um gasto mensal de até 12%;
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Evite colocar o fogão e a geladeira próximos um do outro. Eles podem interferir no consumo de energia;
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Mantenha a borracha de vedação da geladeira sempre em bom estado;
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Regule a temperatura da geladeira no inverno, ajustando o termostato para evitar desperdício de consumo, e não forre as prateleiras para não exigir esforço redobrado do eletrodoméstico;
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Quando viajar, desligue a chave geral da casa para não gastar energia com coisas desnecessárias.
Fora de casa
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Experimente instalar um sistema solar de aquecimento de água para abastecer toda a casa.
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Utilize fotocélulas – aparelhos que detectam a presença de movimento – em ambientes externos para que as luzes acendam somente à noite.
No trabalho
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Dê preferência a aparelhos que consumam menor quantidade de energia, como notebooks, computadores, impressoras e copiadoras;
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No final do expediente, tire os aparelhos da tomada;
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Desligue o monitor do computador ou coloque a máquina em modo de economia de energia, quando não estiver no ambiente;
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Use papéis usados para rascunho;
Vale a pena conferir também o site www.copel.com/hpcopel/simulador/ que simula gastos com energia elétrica!
Disponível em: http://www.atitudessustentaveis.com.br
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A eletricidade foi descoberta pelos gregos por volta de 600 a.C. Um homem chamado Tales descobriu que, ao esfregar um pedaço de âmbar com pano, este atraía pequenos objetos. (O âmbar é a seiva endurecida de certas árvores).
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Em 1750, o inglês William Gilbert fez experiências semelhantes e, observando os mesmos efeitos, deu a este fenômeno o nome de eletricidade, a partir da palavra grega elektron, que quer dizer âmbar.
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A luz viaja tão rápido (cerca de 300.000 quilometros por segundo!) que vemos o clarão brilhante de um relâmpago instantaneamente. Mas precisamos esperar algum tempo para ouvir o trovão.
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90% da eletricidade consumida no Brasil é gerada por usinas hidrelétricas, sendo a maior parte na usina de Itaipu.
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A usina de Itaipu (Brasil/Paraguai) foi por um tempo a maior Hidrelétrica do mundo. Esse marco caiu após o término da construção da usina chinesa de Três Gargantas, que demorou quase 20 anos para ser concluída.
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As bolas alaranjadas e vermelhas colocadas nos fios de alta tensão que cruzam as rodovias, servem para sinalização visual para os pilotos das aeronaves, quando tiverem que utilizar as estradas para pousos de emergência.
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A média de consumo anual de energia elétrica de um brasileiro é de 1.760 kWh por ano, enquanto que a média mundial é de 2.200 kWh. Essa pequena diferença entre a média mundial e a brasileira é porque não foram levados em conta as particularidades de alguns países como os invernos extremamente rigorosos do Hemisfério Norte.
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Os maiores consumidores de energia elétrica são em 1º lugar os Estados Unidos, seguidos pelo Japão, China, Canadá, Alemanha, França, Inglaterra, Itália e Brasil. O estado norte-americano da Califórnia consome sozinho a mesma quantidade de energia elétrica consumida no Brasil.
Disponível em: http://maisquecuriosidade.blogspot.com.br

20 dicas simples para economizar energia elétrica
